domingo, 11 de maio de 2008

Ultimo dia

Amanheceu um dia lindo, tomamos aquele café quentinho que só as mães sabem fazer, falamos bobagens, cuidamos da horta, almoçamos... enquanto eu fui pintar flores no oratório que dava boas vindas na porta do sítio, ela regava as plantas contando histórias e cantarolando alguma coisa.
Enquanto molhava as árvores, percebemos alguns canários que vinham se resfrescar nas gotas que se espalhavam pelas folhas.
Juntamos a mangueira de água, um esguicho de jardim, algumas cordas e amarramos tudo em um galho bem escolhido, rindo da engenhoca que estávamos fazendo. Ligamos, e logo aquela árvore se tornou um birdwash onde todos os canários da região resolveram aparecer, seguidos por biquinhos de lacre e sebinhos...
Passsamos o resto da tarde assim olhando aquela farra aquática.
Ela se virou e disse: _Seria capaz de passar o resto da minha vida assim.
Fui embora no dia seguinte pela manhã.
Essa é minha ultima lembrança dela sorrindo.
A minha última lembrança dela em vida.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Direto de Porto Alegre

3 da Tarde de Sexta feira embarco para ir visitar minha querida ruiva no sul.
Sabia que estaria chovendo e frio, mas não imaginava um Cuclone Extra tropical passando pela costa do sul..
Resultado:
40 minutos sobrevoando o aeroporto Salgado Filho antes da permissão de pousar; permissão concedida, descemos e... subimos... não dava mesmo. Voltamos em direção à Floripa. Lá chovia forte também. Descemos, eu olhando na janela torcia baixinho: freia porra freia porra freia porra. Achei que tava vendo coisas mas achei a aeronave um tanto torta na pista. Dado que me foi confirmado depois por outros passageiros enquanto ficamos por 5 horas esperando o próximo vôo pra POA.
1:45 da manhã, chego na casa da Ruiva, largo a mala e parto direto pra balada. Fui dormir às 4:30. Muito bom depois de tanta coisa.

Porto Alegrenses vestem-se como cebolas, várias camadas que entram ou saem de acordo com o frio de onde vc se encontra. Acho que é por isso que as meninas não saem de bolsa, fica difícil colocar a alça no ombro com tanta coisa ali.

Ao menos com o frio, vc se enche de casaco e fica quentinho, mas sinceramente, palmas para a minha amiga que enfrenta isso aqui, eu não duraria um inverno.
Hoje a noite embarco de volta para o Rio, deixo a Ruiva cheia de beijos e apertos, novos amigos euma promessa de quem sabe voltar no próxmo aniversário!